Cães compreendem em média 89 palavras

Cães compreendem em média 89 palavras .Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Dalhousie, no Canadá, mostrou que os cães compreendem uma média de 89 palavras ou frases.

O artigo completo foi publicado na Applied Animal Behaviour Science.

Cães compreendem em média 89 palavras


Cães compreendem em média 89 palavras

Estudos científicos feitos no passado indicam que, em média, outros animais considerados mais eruditos chegam a casa dos 200.

A rigor, cães podem ter um vocabulário comparado ao de bebês de dois anos.

Quase metade das palavras reconhecidas eram comandos, como “sentar” e “ficar”. Há algumas favoritas: as palavras e frases “sente”, “vamos”, “bom garoto/garota”, “deite”, “fique”, “espere”, “não”, “sim” e “solte isso” foram reconhecidas por 90% dos cachorros.

O próprio nome do animal também entra nessa lista.

Pelo tamanho da amostra, não dá para cravar se as raças influenciaram no teste.

Mas os cientistas observaram que o papel desempenhado pelos cães fazia com que alguns se saíssem melhores do que outros. Por exemplo, cães policiais conheciam mais palavras do que animais domésticos.

Cães compreendem em média 89 palavras. Antes de os pais de pet acharem que seus bichinhos são gênios por natureza, é bom entender que o estudo traz algumas limitações.

Primeiro, tem o fato de os testes terem sido aplicados pelos próprios tutores, que podem superestimar a capacidade de seus pets.

Mas os pesquisadores escolheram seguir dessa forma pois, em aplicações com humanos, já havia sido mostrado que os pais têm maior capacidade de interpretar os filhos. O mesmo serviria para os animais.

Fora isso, existe a possibilidade do cachorro não necessariamente reconhecer a palavra, mas sim incorporar gestos dos tutores ou outras informações inseridas no contexto.

De toda forma, a equipe acredita que os Cães compreendem em média 89 palavras e o teste desenvolvido por eles poderá ajudar a prever precocemente o potencial de cães para atribuí-los a profissões caninas.


Fonte: gizmodo.uol.com.br


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